Uma boa notícia para os exibidores de Publicidade Exterior, para os anos à frente.

          De acordo com o estudo realizado pelo instituto eMarketer, a atividade será a segunda a receber o maior volume de investimentos, nos próximos quatro anos, perdendo apenas para a internet.

          Um dos principais motivos para esse crescimento é a introdução de novas tecnologias, oferecendo maiores recursos e inovações para peças exibidas nas ruas. O estudo aposta no incremento de redes de exibição de vídeos e publicidade out-of-       home. Segundo o estudo é que esse mercado chegue à cifra de US$ 2,25 bilhões até o ano de 2011, praticamente o dobro do faturado em 2007, com US$ 1,26 bilhão.

          Competindo diretamente com a vedete dos últimos anos(Internet), a Publicidade Exterior, segundo o estudo realizado, está longe de desaparecer ou ser substituída por outro tipo de mídia. O estudo revela que a Publicidade Exterior será o segundo meio a apresentar o maior crescimento nos próximos quatro anos, devendo alcançar quase que o dobro, nos Estados Unidos, nesse período.

          A Publicidade Exterior tem se adaptado a novos formatos e tecnologias rapidamente, como a introdução de painéis grande definição e também de LCD não só em vias públicas, mas em bares, restaurantes, estações etc, locais onde os vemos com maior frequência, criando grandes redes out-of-home.

          "As telas e painéis eletrônicas são utilizadas para chamar a atenção da audiência em lugares como supermercados, veículos, escritórios, shopping centers, teatros, bares, restaurantes, estações, hotéis e ginásios", disse Ben Macklin, analista senior do eMarketer.

          O estudo revela que os investimentos em suportes de peças de Publicidade Exterior, que contam com sistemas digitais ou semelhantes, deve crescer no mundo nos próximos quatro anos.

          Um estudo de Veronis Suhler Stevenson afirma que, atualmente, as pessoas passam o dobro do tempo fora de casa, do que há trinta anos. “Os consumidores americanos; por exemplo, cada vez passam mais tempo nos shopping centers, restaurantes, viajando, esperando em estações ou caminhando pelas ruas”, disse Macklin.

Jorge Luiz Mussolin